quinta-feira, maio 05, 2005
Poiares
Na casa de varanda branca viveram os avós com os seus filhos Mário e Fernanda.
Nesta altura, as dificuldades económicas eram grandes.
O avô trabalhava numa barbearia.
Nunca deixou de promover actividades culturais, geralmente ligadas à música.
Nesta aldeia foi o responsável pela formação de uma banda, dando ainda aulas de música aos seus elementos.
Nesta altura, as dificuldades económicas eram grandes.
O avô trabalhava numa barbearia.
Nunca deixou de promover actividades culturais, geralmente ligadas à música.
Nesta aldeia foi o responsável pela formação de uma banda, dando ainda aulas de música aos seus elementos.
quarta-feira, maio 04, 2005
"P'ra lá do sol posto"...
A caminho de Poiares
Foi a tarde mais aventurosa: ida a Poiares, terra natal do Avô Pinto.
Aventurosa porque fica "no fim do mundo", "para lá do sol posto".
Estradas apertadas, muitos "ZZZs", povoações que foi preciso atravessar e onde o autocarro mal cabia, enganos...
Sempre para a frente, vira aqui, vira ali, nunca mais chegamos, a noite que se aproximava rapidamente e ameaçava encontrar-nos no meio de nenhures, alguma apreensão nos rostos.
A pergunta que fazíamos era "Será que dá para passar?".
Deu.
Aventurosa porque fica "no fim do mundo", "para lá do sol posto".
Estradas apertadas, muitos "ZZZs", povoações que foi preciso atravessar e onde o autocarro mal cabia, enganos...
Sempre para a frente, vira aqui, vira ali, nunca mais chegamos, a noite que se aproximava rapidamente e ameaçava encontrar-nos no meio de nenhures, alguma apreensão nos rostos.
A pergunta que fazíamos era "Será que dá para passar?".
Deu.
terça-feira, maio 03, 2005
Castedo
Casa da família Campos
Primeira paragem.
Manhã chuvosa e desagradável.
Nesta casa viveram a avó Leonor, a tia Urbana (e os seus irmãos Cassiano e Eduardo), na sua infância e juventude.
Era a "casa da aldeia". Tinham ainda uma casa em Moncorvo ("casa da vila").
Era em Castedo que a família Campos fazia a sua vida, onde tinham a maior parte das propriedades.
Nessa altura eram uma família abastada. A avó Leonor contava que do Porto (Armazéns do Anjo) vinham os vestidos, conjuntos completos em caixas.
Contava ainda que costumavam fazer corridas com os seus cavalos e que gostava particularmente de uma égua, conhecida por égua brava. O nome vinha do comportamento do bicho. Talvez por isso, era a sua preferida.
Ainda hoje nos lembramos do seu gosto pelas altas velocidades...
Durante esta visita, encontrámos várias pessoas que ainda se lembravam da família Campos.
Por trás desta casa, estendia-se a quinta (a "Curtinha", como a avó lhe chamava).
Manhã chuvosa e desagradável.
Nesta casa viveram a avó Leonor, a tia Urbana (e os seus irmãos Cassiano e Eduardo), na sua infância e juventude.
Era a "casa da aldeia". Tinham ainda uma casa em Moncorvo ("casa da vila").
Era em Castedo que a família Campos fazia a sua vida, onde tinham a maior parte das propriedades.
Nessa altura eram uma família abastada. A avó Leonor contava que do Porto (Armazéns do Anjo) vinham os vestidos, conjuntos completos em caixas.
Contava ainda que costumavam fazer corridas com os seus cavalos e que gostava particularmente de uma égua, conhecida por égua brava. O nome vinha do comportamento do bicho. Talvez por isso, era a sua preferida.
Ainda hoje nos lembramos do seu gosto pelas altas velocidades...
Durante esta visita, encontrámos várias pessoas que ainda se lembravam da família Campos.
Por trás desta casa, estendia-se a quinta (a "Curtinha", como a avó lhe chamava).
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